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Publicado em 05 de maio de 2016 | 3 minutos de leitura

31,4% dos docentes da Educação Básica têm pós-graduação

Fonte: www.estadao.com.br/educacao – 5/05/2016

TODOS PELA EDUCAÇÃO

 

Sendo o professor o fator que mais impacta diretamente o aprendizado dos alunos, a sua formação inicial e continuada está no bojo das discussões para a melhora da qualidade da Educação Básica. Dentro do Plano Nacional de Educação, quatro das vinte metas estão diretamente ligadas aos docentes. A seguir, falamos sobre a meta que trata da formação continuada e da pós-graduação. 

Os dados do Censo Escolar mostram que a porcentagem de docentes da Educação Básica com pós-graduação está em constante melhora no país no período depois de 2009, tendo alcançado a marca de 31,4% em 2014. Em números absolutos, são pouco mais de 701 mil docentes com pós-graduação no Brasil.

Porém, essa melhora, que foi de 6,9 pontos percentuais entre 2009 e 2014, ainda se deu em ritmo insuficiente para o cumprimento da Meta 16 do Plano Nacional de Educação, que estipula que, em 2024, 50% dos docentes da Educação Básica devem ter pós-graduação.

A maioria dos docentes com pós-graduação tem apenas especialização. Do total, em 2014, 30% tinham especialização, 1,8% mestrado e 0,3% doutorado – a soma dos percentuais excede o dado de 31,4% com pós-graduação, pois há docentes que têm mais de um tipo de pós-graduação.

A etapa/modalidade com maior percentual de funções docentes com pós-graduação em 2014 é a Educação Especial – 56,2%. Por outro lado, a Educação Infantil apresenta o percentual mais baixo, de 23,9%. Os dados também revelam que o indicador é melhor na rede pública (34% em 2014, contra 23,6% na rede privada), mais especificamente na rede federal (70,1%), seguida da rede estadual (38,2%) e da rede municipal (31,6%).

Os três Estados com melhor desempenho em 2014 no indicador dessa meta, considerando as funções docentes de todas as redes da Educação Básica, são Espírito Santo (73,7%), Paraná (61,8%) e Santa Catarina (45,1%).

Quer saber mais sobre esse assunto? Acesse o Observatório do PNE aqui.

 




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