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Publicado em 12 de abril de 2013 | 3 minutos de leitura

Buscas no Google por educação crescem 30% no Brasil

RIO – Sinal dos novos tempos, buscas por termos relacionados à palavra “educação” no Google cresceram a uma taxa de 30% ao ano no Brasil desde 2008. Mas o fenômeno não é mundial: em números absolutos, há 40% de buscas a mais aqui do que nos Estados Unidos. Os números fazem parte do mais recente estudo feito a pedido do Google Brasil, ao qual O GLOBO teve acesso com exclusividade.

Os pesquisadores chegaram à conclusão de que o crescimento econômico do país na última década está por trás do aumento no número de buscas pela palavra “educação” no site.

– O fenômeno é bastante específico do Brasil. Tivemos o PIB melhorando e uma classe C que ascendeu e buscou se aperfeiçoar. Já nos Estados Unidos, esse processo está estagnado. Enquanto lá há cortes de custos, aqui programas como o FIES e o Prouni ajudam muito – diz o gerente de Vendas para Educação do Google Brasil, gerente de Vendas para Educação do Google Brasil, Vicente Carrari.

O estudo ressaltou que as ferramentas de busca on-line são a principal maneira apontada pelos entrevistados para chegar aos sites de instituições de ensino. Cerca de 47% deles usam o Google para comparar escolas e faculdades, enquanto 45% buscam pelos melhores preços. Dentre as 10 palavras mais procuradas, estão “curso de inglês”, “Enem”, “pós-graduação à distância”, “intercâmbio”, e “cursos gratuitos”.

Realizada nas principais capitais, a pesquisa também entrevistou aproximadamente 700 pessoas nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Porto Alegre, Curitiba e Brasília. Todas estavam matriculadas em algum curso educacional. A partir do material coletado, descobriu-se que, em média, uma pessoa leva seis meses até definir o curso e a instituição onde estudar. Além disso, mais de 70% do tempo do processo de escolha se passa pelo mundo virtual.

Segundo Carrari, em geral, quem utiliza o Google para buscar informações sobre educação segue quatro etapas em ordem cronológica: a descoberta da necessidade de formação educacional, a pesquisa por instituições de ensino, a inscrição no processo seletivo das mesmas e a decisão da matrícula.

– O pesquisador age um pouco como varejista: ele começa de uma forma muito ampla, pesquisando teste vocacional, carreiras, e, depois, quem oferece aquele tipo de pesquisa. Da busca ‘O que é melhor, Contabilidade ou Administração?’ até ‘matrícula FGV Administração’, a pessoa demora, em média, uns seis meses – resume o gerente de Vendas para Educação do Google Brasil.

Fonte: ww.oglobo.com.br  – 12/04/2013


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