O Ensino Técnico reúne potencial para aumentar as matrículas na educação profissional e tecnológica em até 80%. Atrair os chamados “nem-nem” – 11 milhões de indivíduos entre 15 e 29 anos, segundo levantamento do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Esses e outros dados mostram o gargalo que a falta de formação profissional e capacitação criaram na economia nacional e os danos sociais provocados por tal situação.
Márcio Cardia, diretor do Sinepe Rio, analisa que, com a pandemia, os mais afetados foram justamente aqueles que precisavam se qualificar para conseguir, ou mesmo conservar, o emprego.
“O desemprego foi imediato e a economia se retraiu. Com a normalização pós-pandemia, as empresas voltaram a abrir vagas, mas precisam de mão de obra qualificada. O Brasil tem mais de 70 milhões de pessoas que estão fora da sala de aula (Ensino Fundamental e Ensino Médio) e necessitam se capacitar para ingressar no mercado de trabalho”, afirma.
O diretor do Sinepe Rio diz que áreas como as de energia, telecomunicações (5G), automação (mecatrônica), eletrônicos, construção civil e Segurança do Trabalho estão em acelerada expansão. “As vagas estão surgindo e até 2024 precisamos qualificar, de acordo com o PNE, 4,5 milhões de técnicos. Hoje não chegamos a 1,5 milhão”, esclarece Márcio.
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