Adaptar as escolas às crianças do novo milênio é o desafio que se impõe na esfera educacional. Um estudo do projeto Riologia, realiza- do pela NBS e pela Casa 7 Núcleo de Pesquisa, divulgado no final de julho, mostra que as crianças desta geração aprendem de forma diferente, pois as tecnologias mudaram os processos de produção e absorção do conhecimento, e, por isso, a escola deve se preparar para atender às novas demandas desta geração.
Segundo o estudo, que durou nova geração que não é só nativa digital – já consegue consumir conteúdo de forma eficiente e está usando o que aprende para mudar completamente a relação com amigos, pais e escola. Isso nos motivou a aprender mais sobre elas, visto que, quando crescerem, essas crianças serão reais agentes de quatro meses e contou com a participação de crianças de todas as regiões do estado do Rio de Janeiro, 60% dos carioquinhas entre 6 e
11 anos de idade, das classes A e B, estão transformando sua relação com os pais, com os amigos e com a escola através da tecnologia.
“O estudo Riologia se preocupa com a descoberta de novos perfis de cariocas, de todas as faixas etárias. No entanto, ainda não havíamos focado nossos olhares para as crianças. Ao investigar um pouco as mudanças na sociedade e na tecnologia, vimos que está nascendo uma transformação no mundo em que vivemos”, explica Bruno Altieri, gerente de planejamento da NBS.
O estudo revela que um em cada três pais considera que o pior castigo para os filhos é ficar sem acesso ao computador e à internet bem mais do que ficar sem tele- visão (apenas 3%). Essas crianças navegam na internet, em média, 2 horas e 30 minutos por dia, sendo que 29% já têm computador para uso exclusivo. Suas principais atividades de lazer são jogos eletrônicos e vídeos na internet (ambos com 21%).
Para Bruno Altieri, a pesquisa mostra que as instituições de ensino ainda não estão preparadas para li dar com essa nova realidade. “Apesar de a escola estar se modificando, ela ainda está dentro de um sistema em que o conteúdo é o foco das aulas e das avaliações. No momento em que, há mais conteúdo fora da escola do que dentro dela, a figura do professor como dono da informação perde o sentido. Para ser realmente relevante para essas crianças, é preciso flexibilizar o conteúdo, dar mais liberdade de escolha para a criança e focar em ações, não em, simplesmente, decorar para a prova”, avalia Bruno.
OUTROS DADOS QUANTITATIVOS QUE SURGIRAM NA PESQUISA:
• Os estudantes ficam, em média, 2 horas e 39 minutos na internet por dia.
• 29% têm computador só para eles.
• As principais atividades de lazer, para a maioria (21%), são jogos eletrônicos e vídeos na internet.
• 33% dos pais declararam que o pior castigo para o filho é ficar sem computador e internet.
• 88% dos pais que fazem parte de mídias sociais têm os filhos adicionados a sua rede.
• 87% dos pais têm a senha dos filhos nas redes sociais.
• 64% dos pais dizem monitorar o acesso dos filhos à internet.
• 47% dos pais acham que a escola estimula pouco ou não estimula o acesso dos filhos à internet.
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