Por Cláudio Ferme
Numa era dominada por inovações tecnológicas permanentes, a escola e a atividade pedagógica ainda são os pilares da promoção do desenvolvimento cognitivo das crianças. Essa é a visão da professoraElvira Souza Lima expressa na palestra “Neurociência aplicada à docência e à aprendizagem”, em que enfatizou a indissociável complementaridade entre sistema educacional e ciência para o aperfeiçoamento do conhecimento humano, no dia 7 de agosto, no Congresso Rio de Educação 2015.
De acordo com Elvira, a neurociência constitui uma fundamental aliada dos educadores em sua tarefa de reproduzir os conhecimentos culturais. Com a relação de quantidades, a palestrante enfatizou que pedagogia proporciona as bases do conhecimento a ser assimilado pelo cérebro da criança, o qual formará sua capacidade seletiva e organizadora a partir de atividades como estudo de geometria, música, literatura, artes, pesquisas, etc. Para a educadora, a neurociência recupera o papel do professor na escola.
A professora manifestou sua preocupação com o uso abusivo das ferramentas tecnológicas no processo educacional. Segundo ela, há uma crítica dependência das crianças em relação às telas (tablets, celulares, notebooks, televisão), o que faz com que cheguem à escola com padrões de atenção muito alterados. Daí a importância cognitiva de atividades como a escrita (mobiliza 21 áreas do cérebro) e da leitura (movimenta 17 áreas cerebrais).
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