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Publicado em 22 de setembro de 2016 | 3 minutos de leitura

Qual o índice de reajuste das anuidades escolares para 2017?

Newton Santiago

 Essa é a pergunta que alguns dirigentes escolares insistem em fazer aos Sindicatos das Escolas Particulares, como se estes tivessem o poder mágico de tirar da “cartola” um mesmo índice de correção a ser aplicado indistintamente às anuidades de todas as instituições educacionais, como se as mesmas fossem idênticas. 

 Não é por acaso que o governo instituiu a obrigatoriedade de todos os estabelecimentos escolares apresentarem uma planilha de custos definindo os critérios de apropriação de insumos com a finalidade de se determinar, via estrutura de custos, o preço praticado por cada estabelecimento para a sua anuidade escolar.

 Entendemos que face ao maior questionamento que o nosso setor passou a sofrer, por parte do governo e da sociedade, a sistemática de formação de preços e os critérios adotados na apuração dos custos deverão ser transparentes e tecnicamente inquestionáveis.

 

Levando-se em conta que as despesas ocorrem em épocas diversas, apresentando graus de concentração irregulares, sugerimos a apuração dos custos por média mensal, tomando-se como base de rateio o consumo ou dispêndio anual dos insumos, calculados pelo valor atual da unidade de consumo, considerando-se o valor da despesa na data em que foi efetuada. Esses valores/quantidades serão modificados em função do planejamento da escola para o ano seguinte.

 Para tal, a planilha deverá explicitar de forma detalhada o custo apurado.

 Em 6 de dezembro de 1999, o governo instituiu um modelo obrigatório de planilha, através do Decreto nº 3.274, o qual é utilizado anualmente, em caráter obrigatório, por todos os estabelecimentos de ensino. Através da planilha, cada instituição escolar estabelece, segundo critérios técnicos, seu preço da anuidade, o qual evidentemente deverá  retratar o valor real e necessário para a manutenção do funcionamento da escola.

 Portanto e definitivamente: cada escola tem suas características, custos e metodologias peculiares, que demandam mais ou menos investimentos que impactarão diretamente nos custos para sua manutenção e o consequente estabelecimento do preço a ser cobrado de sua clientela.

 Quer saber seu índice, caro diretor? Faça a sua planilha, lembrando que o Sinepe Rio oferece gratuitamente aos associados palestra elucidativa de como preparar as planilhas de custo. 

 Reserve sua vaga para a palestra da próxima terça-feira, dia 27, às 15h, no auditório do Sindicato.

 Newton Santiago é diretor do Sinepe Rio 

 




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